Quando Benjamin Franklin disse isso, ele falava de seguir a partir da experiência adquirida com os erros.
Na minha trajetória, pude viver essa experiência. Trabalhava na Telecom e junto com um ex-chefe resolvi pedir demissão e abrimos a Deale, um canal de vendas pela internet, para vender produtos da Brasil Telecom. Nosso produto era plano de telefonia. Infelizmente, não deu certo.
O principal motivo de não ter dado certo foi minha falta de experiência na gestão da empresa. Minha “inocência empresarial” como gestor, me fez tomar decisões que refletiram na continuação da empresa.
Agia com emoção e não com a razão. No mundo corporativo, decisões afetam os resultados e até mesmo a própria existência da organização.
Por exemplo, no recrutamento dos colaboradores, se o candidato não atingisse a pontuação necessária no processo seletivo, a oportunidade era dada da mesma forma, ou seja, criava um critério e depois contratava alguém que não havia atingido o parâmetro que eu mesmo estabeleci.
Outro ponto de melhoria que observei, é que determinava uma meta de premiação ou comissão, mas quando o colaborador não alcançava essa meta, era remunerado mesmo não apresentando esforços para atingir o desempenho esperado.
Num modo geral, quando um colaborador ruim é tratado como bom, o bom acaba por desmotivado e o ruim não procura se esforçar para melhorar seu desempenho.
Por Alexandre Caramaschi
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