“Sangue, suor e lágrimas!” , como discursou Winston Churchill. As vezes, é o que define nosso esforço para o desenvolvimento de uma “nova forma”, física, mental, relacional.
Um dos planos mais comuns para um novo ano é a prática de exercícios físicos. Dizemos que vamos mudar hábitos de vida e praticar exercícios físicos regularmente.
Mas nem sempre conseguimos cumprir esta meta até o fim, não é?
Sabe por que?
Porque o início da prática de exercício físico nos tira da zona de conforto e, muitas vezes, dói. Mudar a mentalidade para começar a ter disciplina também. No dia após um treino intenso de musculação, sentimos dor. Levar o corpo a uma nova forma, a um novo limite dói.
E com os relacionamentos não é muito diferente. Porque evoluir também pode doer. Levar a mente a uma “nova forma” nos tira da acomodação e gera desconforto.
Desenvolver a nossa comunicação, nossas habilidades para um diálogo construtivo, respeitoso e empático certamente nos tirará da zona de conforto!
Conversar sobre assuntos difíceis exige de nós uma grande capacidade de autocontrole e de autorregulação emocional. Para conseguirmos dar continuidade a um assunto difícil, precisamos controlar emoções como raiva, medo, tristeza, o que pode ser um rigoroso exercício.
Temos que aprender a nos acalmar e também colaborar com a calma do outro. Precisamos pensar, perceber e considerar não só as nossas necessidades, mas também as necessidades do outro. Enfim, é um verdadeiro treino e uma constante superação dos nossos próprios limites.
Se você já está planejando suas metas de 2023 e também está em um relacionamento, não deixe de ter como prioridade o cuidado com a comunicação de vocês.
Por Alexandre Caramaschi
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